segunda-feira, 20 de junho de 2011

Atividade de História do Brasil!

Mineração - Economia e Sociedade no Brasil Colônia

1- Economia
A- Características Gerais
B- Intendência das Minas
C- Casas de Fundição
D- Os Impostos
E- Intendência dos Diamantes

2- Sociedade
A- Características Gerais
B- A Estrutura Social

sábado, 4 de junho de 2011

Auto da Barca do Inferno Tour!

Sim! Até agora, a turnê do Auto da Barca do Inferno passou pelo Colégio Equipe e Colégio Grande Passo, onde foram muito bem recebidos, aplaudidos e elogiados.

Soubemos que o nosso queridinho Cidadão de Bem foi um sucesso nas duas apresentações, conquistando do público mais jovem, ao público mais velho, entre homens e mulheres. Boatos dizem que o sonoplasta oficial voltou para casa com sua lista de contatos um pouco maior e que muitas pessoas (principalmente garotos) foram incentivadas à irem para o inferno.

A próxima parada da turnê será no município de Escada, que acreditamos ser na zona da mata do estado, nesta quarta-feira (08/06).


"Teatro é vida. Vale a pena (vi)ver."

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Português ( O cortiço e Dom Casmurro)

Leia atentamente os trechos e identifique nos mesmos características da escola literária da cada um, do contexto e dos autores em questão.

TRECHO 01
Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas a sua infinidade de portas e janelas alinhadas .
Um acordar alegre e farto de quem dormiu de uma assentada, sete horas de chumbo.
[…].
O rumor crescia, condensando-se; o zunzum de todos os dias acentuava-se; já se não destacavam vozes dispersas, mas um só ruído compacto que enchia todo o cortiço. Começavam a fazer compras na venda; ensarilhavam-se discussões e rezingas; ouviam-se gargalhadas e pragas; já se não falava, gritava-se. Sentia-se naquela fermentação sangüínea, naquela gula viçosa de plantas rasteiras que mergulham os pés vigorosos na lama preta e nutriente da vida, o prazer animal de existir, a triunfante satisfação de respirar sobre a terra (AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. 15. ed. São Paulo: Ática, 1984. p. 28-29) .

TRECHO 02
“Daí a pouco, em volta das bicas era um zunzum crescente; uma aglomeração tumultuosa de machos e fêmeas. Uns, após outros, lavavam a cara incomodamente, debaixo do fio de água que escorria da altura de uns cinco palmos. O chão inundava-se. As mulheres precisavam já prender as saias entre as coxas para não as molhar; via-se-lhes a tostada nudez dos braços e do pescoço, que elas despiam, suspendendo o cabelo todo para o alto do casco; os homens, esses não se preocupavam em não molhar o pêlo, ao contrário metiam a cabeça bem debaixo da água e esfregavam com força as ventas e as barbas, fossando e fungando contra as palmas da mão. As portas das latrinas não descansavam, era um abrir e fechar de cada instante, um entrar e sair sem tréguas. Não se demoravam lá dentro e vinham ainda amarrando as calças ou as saias; as crianças não se davam ao trabalho de lá ir, despachavam-se ali mesmo, no capinzal dos fundos, por detrás da estalagem ou no recanto das hortas.” (AZEVEDO, Aluísio. O cortiço)

TRECHO 03
“Bertoleza representava agora ao lado de João Romão o papel tríplice de caixeiro, de criada e de amante. Mourejava a valer, mas de cara alegre; às quatro da madrugada estava já na faina de todos os dias, aviando o café para os fregueses e depois preparando o almoço para os trabalhadores de uma pedreira que havia para além de um grande capinzal aos fundos da venda. Varria a casa, cozinhava, vendia ao balcão na taverna, quando o amigo andava ocupado lá por fora; fazia a sua quitanda durante o dia no intervalo de outros serviços, e à noite passava-se para a porta da venda, e, defronte de um fogareiro de barro, fritava fígado e frigia sardinhas, que Romão ia pela manhã, em mangas de camisa, de tamancos e sem meias, comprar à praia do Peixe. E o demônio da mulher ainda encontrava tempo para lavar e consertar, além da sua, a roupa do seu homem, que esta, valha a verdade, não era tanta (AZEVEDO, Aluísio. O cortiço)
.”
TRECHO 04
CAPÍTULO 1 / DO TÍTULO .

Uma noite destas, vindo da cidade para o Engenho Novo, encontrei num trem da Central um rapaz aqui do bairro, que eu conheço de vista e de chapéu. Cumprimentou-me, sentou-se ao pé de mim, falou da lua e dos ministros, e acabou recitando-me versos .

A viagem era curta, e os versos pode ser que não fossem inteiramente maus. Sucedeu, porém, que, como eu estava cansado, fechei os olhos três ou quatro vezes; tanto bastou para que ele interrompesse a leitura e metesse os versos no bolso . - Continue, disse eu acordando .

- Já acabei, murmurou ele. - São muito bonitos .

Vi-lhe fazer um gesto para tirá-los outra vez do bolso, mas não passou do gesto; estava amuado. No dia seguinte entrou a dizer de mim nomes feios, e acabou alcunhando-me Dom Casmurro. Os vizinhos, que não gostam dos meus hábitos reclusos e calados, deram curso à alcunha, que afinal pegou .

Nem por isso me zanguei. Contei a anedota aos amigos da cidade, e eles, por graça, chamam-me assim, alguns em bilhetes: "Dom Casmurro, domingo vou jantar com você." - "Vou para Petrópolis, Dom Casmurro; a casa é a mesma da Renania; vê se deixas essa caverna do Engenho Novo, e vai lá passar uns quinze dias comigo." - "Meu caro Dom Casmurro, não cuide que o dispenso do teatro amanhã; venha e dormirá aqui na cidade; dou-lhe camarote, dou-lhe chá, dou-lhe ama; só não lhe dou moça." Não consultes dicionários.

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TRECHO 05

A DENÚNCIA.
Ia entrar na sala de visitas, quando ouvi proferir o meu nome e escondi-me atrás da porta. A casa era a da Rua de Mata-cavalos, o mês novembro, o ano é que é um tanto remoto, mas eu não hei de trocar as datas à minha vida só para agradar às pessoas que não amam histórias velhas; o ano era de 1857..
- Dona Glória, a senhora persiste na idéia de meter o nosso Bentinho no seminário? É mais que tempo, e já agora pode haver uma dificuldade .
- Que dificuldade?
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- Há algum tempo estou para lhe dizer isto, mas não me atrevia. Não me parece bonito que o nosso Bentinho ande metido nos cantos com a filha do Tartaruga, e esta é a dificuldade, porque se eles pegam de namoro, a senhora terá muito que lutar para separá-los.
- Não acho. Metidos nos cantos ?
- É um modo de falar. Em segredinhos, sempre juntos. Bentinho quase que não sai de lá. A pequena é uma desmiolada; o pai faz que não vê; tomara ele que as coisas corressem de maneira, que... Compreendo o seu gesto; a senhora não crê em tais cálculos, parece-lhe que todos têm a alma cândida ...
- Mas, senhor José Dias, tenho visto os pequenos brincando, e nunca vi nada que faça desconfiar. Basta a idade; Bentinho mal tem quinze anos. Capitu fez quatorze à semana passada; são dois criançolas ...
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- Mano Cosme, você que acha ?
Tio Cosme respondeu com um "Ora!" que, traduzido em vulgar, queria dizer: "São imaginações do José Dias ... Mas, olhe cá, mana Glória, há mesmo necessidade de fazê-lo padre?
- É promessa, há de cumprir-se. - Sei que você fez promessa... mas uma promessa assim... não sei... Creio que, bem pensado... Você que acha, prima Justina?
- Eu? - Verdade é que cada um sabe melhor de si, continuou tio Cosme- Deus é que sabe de todos. Contudo, uma promessa de tantos anos... Mas, que é isso, mana Glória? Está chorando? Ora esta pois isto é coisa de lágrimas? Minha mãe assoou-se sem responder ...
Tudo isto me era agora apresentado pela boca de José Dias, que me denunciara a mim mesmo, e a quem eu perdoava tudo, o mal que dissera, o mal que fizera, e o que pudesse vir de um e de outro. Naquele instante, a eterna Verdade não valeria mais que ele, nem a eterna Bondade, nem as demais Virtudes eternas .

Eu amava Capitu! Capitu amava-me! E as minhas pernas andavam, desandavam,estacavam, trêmulas e crentes de abarcar o mundo. Esse primeiro palpitar da seiva, essa revelação da consciência a si própria, nunca mais me esqueceu, nem achei que lhe fosse comparável qualquer outra sensação da mesma espécie. Naturalmente por ser minha...
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Capitu era Capitu, isto é, uma criatura mui particular, mais mulher do que eu era homem. Se ainda o não disse, aí fica. Se disse, fica também. Há conceitos que se devem incutir na alma do leitor, à força de repetição .

Era também mais curiosa. As curiosidades de Capitu dão para um Capítulo. Eram de vária espécie, explicáveis e inexplicáveis, assim úteis como inúteis, umas graves, outras frívolas; gostava de saber tudo. No colégio onde, desde os sete anos, aprendera a ler, escrever e contar, francês, doutrina e obras de agulha, não aprendeu, por exemplo, a fazer renda-.por isso mesmo, quis que prima Justina lhe ensinasse. .

Se não estudou latim com o Padre Cabral foi porque o padre, depois de lhe propor gracejando, acabou dizendo que latim não era língua de meninas. Capitu confessou-me um dia que esta razão acendeu nela o desejo de o saber .
Em compensação, quis aprender inglês com um velho professor amigo do pai e parceiro deste ao solo, mas não foi adiante. Tio Cosme ensinou-lhe gamão .

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- Deixe ver os olhos, Capitu... Tinha-me lembrado a definição que José Dias dera deles, "olhos de cigana oblíqua e dissimulada." Eu não sabia o que era oblíqua, mas dissimulada
sabia, e queria ver se podiam chamar assim. Capitu deixou-se fitar e examinar.

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A imaginação foi.a companheira de toda a minha existência, viva, rápida, inquieta, (...) A fantasia daquela hora foi confessar a minha mãe os meus amores para lhe dizer que não tinha vocação eclesiástica. (...) E se mamãe pedisse a Deus que a dispensasse da promessa?
- Não, não peço. Estás tonto, Bentinho? E como havia de saber que Deus
me dispensava ?
- Talvez em sonho; eu sonho às vezes com anjos e santos.
Capitu tornou cá para fora e pediu-me que outra vez lhe contasse o que se passara com minha mãe. Satisfi-la, atenuando o texto desta vez, para não amofiná-la. Não me chames dissimulado, chama-me compassivo; é certo que receava perder Capitu, se lhe morressem as esperanças todas, mas doía-me vê-la padecer .

Capítulo CXXIII / Olhos de Ressaca .

Enfim, chegou a hora da encomendação e da partida. Sancha quis despedir-se do marido, e o desespero daquele lance consternou a todos. Muitos homens choravam também, as mulheres todas. Só Capitu, amparando a viúva, parecia vencer-se a si mesma. Consolava a outra, queria arrancá-la dali. A confusão era geral. No meio dela, Capitu olhou alguns instantes para o cadáver tão fixa, tão apaixonadamente fixa, que não admira lhe saltassem algumas lágrimas poucas e caladas...
As minhas cessaram logo. Fiquei a ver as dela; Capitu enxugou-as depressa, olhando a furto para a gente que estava na sala. Redobrou de carícias para a amiga, e quis levá-la; mas o cadáver parece que a retinha também. Momento houve em que os olhos de Capitu fitaram o defunto, quais os da viúva, sem o pranto nem palavras desta, mas grandes e abertos, como a vaga do mar lá fora, como se quisesse tragar também o nadador da manhã. (Machado de Assis, Dom Casmurro).

TRECHO 05

CAPÍTULO FINAL

Agora, por que é que nenhuma dessas caprichosas me fez esquecer a primeira amada do meu coração? Talvez porque nenhuma tinha os olhos de ressaca, nem os de cigana oblíqua e dissimulada. Mas não é esse propriamente o resto do livro. O resto é saber se a Capitu da praia da Glória já estava dentro da de Matacavalos, ou se esta foi mudada naquela por efeito de algum caso incidente. Jesus, filho de Sirach, se soubesse dos meus primeiros ciúmes, dir-me-ia, como no seu cap. IX, vers. 1: "Não tenhas ciúmes de tua mulher para que ela não se meta a enganar-te com a malícia que aprender de ti". Mas eu creio que não, e tu concordarás comigo; se te lembras bem da Capitu menina, hás de reconhecer que uma estava dentro da outra, como a fruta dentro da casca. E bem, qualquer que seja a solução, uma coisa fica, e é a suma das sumas, ou resto dos restos, a saber, que a minha primeira amiga e o meu maior amigo, tão extremosos ambos e tão queridos também, quis o destino que acabassem juntando-se e enganando-me... A Terra lhes seja leve! Vamos à História dos subúrbios.

Português (Naturalismo)

Conteúdo cedido por Josete!
Introdução
O Naturalismo foi um movimento cultural relacionado às artes plásticas, literatura e teatro. Surgiu na França, na segunda metade do século XIX. Este movimento foi uma radicalização do Realismo.

Características do Naturalismo

- O mundo pode ser explicado através das forças da natureza;
- O ser humano está condicionado às suas características biológicas (hereditariedade) e ao meio social em que vive;
- Forte influência do evolucionismo de Charles Darwin;
- A realidade é mostrada através de uma forma científica (influência do positivismo);
- Nas artes plásticas, por exemplo, os pintores enfatizam cenas do mundo real em suas obras. Pintavam aquilo que observavam;
- Na literatura, ocorre muito o uso de descrições de ambientes e de pessoas;
- Ainda na literatura, a linguagem é coloquial;
- Os principais temas abordados nas obras literárias naturalistas são: desejos humanos, instintos, loucura, violência, traição, miséria, exploração social, etc.

Naturalismo francês

Emile Zola é considerado o idealizador e maior representante da literatura naturalista mundial. Foi muito influenciado pelo evolucionismo e pelo socialismo. Sua principal obra foi O Germinal (1885), onde aborda a realidade social nas minas de extração de carvão. Para escrever esta obra, Zola viveu com uma família de mineiros para sentir na pele a dura vida destes trabalhadores.

Naturalismo no Brasil

Este movimento chegou ao Brasil no final do século XIX.Os escritores brasileiros abordaram a realidade social brasileira, destacando a vida nos cortiços, o preconceito, a diferenciação social, entre outros temas. O principal representante do naturalismo na literatura brasileira foi Aluísio de Azevedo. Suas principais obras foram: O Mulato, Casa de Pensão e O Cortiço. Outros escritores brasileiros que merecem destaque: Adolfo Caminha, Inglês de Souza e Raul Pompéia.

DIFERENÇAS ENTRE REALISMO E NATURALISMO
Realismo

- Forte influência da literatura de Gustave Flaubert (França).
- Romance documental, apoiado na observação e na análise.
- A investigação da sociedade e dos caracteres individuais é feita “de dentro para fora”, por meio de análise psicológica capaz de abranger sua complexidade, utilizando a ironia, que sugere e aponta, em vez de afirmar.
- Volta-se para a psicologia, centrando-se mais no indivíduo.
- As obras retratam e criticam as classes dominantes, a alta burguesia urbana e, normalmente, os personagens pertencem a esta classe social.
- O tratamento imparcial e objetivo dos temas garante ao leitor um espaço de interpretação, de elaboração de suas próprias conclusões a respeito das obras.

Naturalismo

- Forte influência da literatura de Émile Zola (França).
- Romance experimental, apoiado na experimentação e observação científica.
- A investigação da sociedade e dos caracteres individuais ocorre “de fora para dentro”, os personagens tendem a se simplificar, pois são vistos como joguetes, pacientes dos fatores biológicos, históricos e sociais que determinam suas ações, pensamentos e sentimento.
- Volta-se para a biologia e a patologia, centrando-se mais no social.
- As obras retratam as camadas inferiores, o proletariado, os marginalizados e, normalmente, os personagens são oriundos dessas classes sociais mais baixas.
- o tratamento dos temas com base em uma visão determinista conduz e direciona as conclusões do leitor e empobrece literariamente os textos.


ALUÍSIO AZEVEDO (1857-MA,1913–BUENOS AIRES)

Principais características:

- Expressão de destaque no naturalismo brasileiro;
- Sua linguagem literária era chocante, objetiva e direta. Procurava denunciar pela palavra a miséria, a corrupção moral. Muitos de seus personagens são doentes físicos, mentais, vítimas de suas próprias imperfeições.
- Demonstrava nítida preocupação com as classes marginalizadas pela sociedade.

OUTRAS OBRAS

- O Mulato
- Casa de Pensão
- O Cortiço (obra máxima do Naturalismo brasileiro)

O CORTIÇO

- Revelação da miséria urbana
- Enfoque nas classes marginais
- Determinismo do meio (tese dominante)
- Domínio do coletivo sobre o individual
- Desagregação dos instintos
- Principais personagens: João Romão, Bertoleza, Miranda, Jerônimo, Rita Baiana e Pombinha.

Português ( REALISMO)

Conteúdo cedido por Josete!
Realismo brasileiro

1. Contexto histórico: Realismo/Naturalismo/Parnasianismo (1881 – 1893)

*1840 a 1889: Segundo Reinado – economia baseada no latifúndio, na monocultura do café; crescimento da classe média urbana; crescimento do processo de modernização (embora lento).
*1848: Publicação do “Manifesto do Partido Comunista”, de Marx e Engels
*1850: Extinção do tráfico negreiro.

*Divulgação das teorias cientificistas (1768 a 1878):
Positivismo (elaborado por Augusto Comte, estabelecia que o saber baseado nas leis científicas era superior ao saber teológico ou metafísico);
Evolucionismo ou darwinismo: postula que a seleção natural do homem na sociedade é o veiculo de transformação das espécies;
Cientificismo: ciência como um único meio legítimo de conhecimento da realidade...perspectiva de que a literatura seja científica;
Determinismo: defende que o indivíduo depende da genética, do meio e do momento; portanto ele é destituído do poder de liberdade, o que o torna incapaz de interferir nos acontecimentos de sua própria vida.
*1864 a 1870: Guerra do Paraguai
*1870: Fundação do Partido Republicano e fundação da Escola de Recife (Tobias Barreto; Sílvio Romero).
*1871: Assinatura da Lei do Ventre Livre.
*1870 a 1889: Ampliação do comércio exterior e da imigração; aumento da exportação do café e início da industrialização; construção de ferrovias; decadência da economia da aristocracia rural.

*1881: Publicação de Memórias póstumas de Brás Cubas (Machado de Assis) e O mulato (Aluísio Azevedo): início da literatura realista.
*1885: Assinada a Lei dos sexagenários.
*1888: Abolição da escravatura.
*1889: Proclamação da República e posse do primeiro presidente civil: Deodoro da Fonseca.

*Política do café-com-leite (controle do estado brasileiro pelas oligarquias de São Paulo e de Minas Gerais), o que gera conflitos de interesses, pois de um lado há um Brasil liberal de idéias republicanas, “modernas” (positivistas e deterministas), e de outro, há um país que convive com a “humilhação” da estrutura oligárquica, agrária, coronelista e latifundiária.
* 1891 a 1894: Assume a presidência da República, Floriano Peixoto.





2. Características gerais:

* Compromisso com a realidade: arte engajada, valorização do momento presente e com a observação do mundo objetivo e exato.
* Presença do cotidiano: representação dos problemas concretos da época e da ocasião: focalização no cotidiano.
* Personagens tipificadas: retiradas da vida diária representam um pai; um senhor; o agregado, etc.
* Preferência pelo presente: narrativas ambientadas num tempo contemporâneo ao do escritor.


2.1. Características de Machado de Assis:

• Enredo não-linear com microcapítulos digressivos.
• Metalinguagem e estilo anti-retórico.
• Análise psicológica e psicanalítica das personagens; valorização do indivíduo.
• Humor sutil e permanente, e fina ironia corrosiva à falsa moral, e à excessiva religiosidade.
• Visão metafísica relativista de todos os valores humanos (pessimismo).
• Objetivismo, o não-eu

2.2. Características de Aluísio Azevedo:

* Análise dos indivíduos enquanto grupo; valorização do coletivo.
* O homem é um ser natural (valorização dos instintos).
* Crítica à falsa moral; à excessiva religiosidade.
* Temas contemporâneos.

3. Principais autores:

*Machado de Assis
*Aluísio Azevedo
* Raul Pompéia
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